A deputada Carla Zambelli (PL) reconheceu, em coletiva nesta quarta-feira (2), as reuniões do hacker da Vaza Jato, Walter Delgatti Neto, com Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, nas eleições do ano passado.
A PF prendeu Delgatti e fez buscas pela manhã em quatro endereços da deputada, incluindo o gabinete oficial, no âmbito da Operação 3FA.
Segundo Zambelli, o hacker tinha “provas a apresentar e serviços a oferecer ao PL” referentes à segurança das urnas eletrônicas.
Ela assumiu ter financiado a visita de Delgatti à capital.
O hacker teve pelo menos duas reuniões separadas, uma com Bolsonaro no Palácio do Alvorada e outra com Valdemar na sede do PL. Delgatti teria alegado a possibilidade de fraude nas urnas e proposto serviço de auditoria.
Zambelli também disse na coletiva que pediu a Valdemar para não contratar o hacker por desconhecer o seu “espectro ideológico”
Ao todo, a deputada afirmou ter se reunido com o hacker em “dois encontros ou três no máximo”
Segundo ela, Delgatti “não gostava de falar por telefone, sempre queria falar ao vivo”.
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