O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 6ª feira (21.jul.2023) que “todas as ditaduras foram precedidas de campanhas de desarmamento”. A declaração se dá na mesma data em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou novo decreto de armas em que reverteu regras do último governo.
“Armei o máximo possível o meu povo e a prova de que estava no caminho certo é que o número de mortes por arma de fogo caiu ano a ano no meu governo”, disse em evento em Anápolis (GO). Na ocasião, o ex-presidente foi agraciado com a comenda Gomes de Souza Ramos, uma das mais altas honrarias concedidas pelo município. Outras 34 pessoas também receberam.
Bolsonaro afirmou que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o tornou inelegível em 30 de junho “de forma bastante nebulosa”. Segundo o ex-presidente, o “sistema não quer uma pessoa honesta na Presidência da República”.
“Se eu nada representasse para a nossa pátria depois daqueles números do TSE, não me estariam perseguindo até hoje, não teriam, de forma bastante nebulosa, me tornado inelegível. Qual crime? Corrupção não foi, abuso de poder econômico não foi”, disse.
Sem citar diretamente Lula, Bolsonaro ainda afirmou que deixou o “outro cara assumir” o Brasil “porque jamais passaria a faixa para uma pessoa que tinha e tem o passado como esse cara”.
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