A poeira nem baixou da divulgação do Ministério da Educação (MEC) oficializando o encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), o que impactará 202 unidades de ensino no Brasil, sendo 37 no Nordeste e duas na Bahia, informação que gerou insatisfação de parte da classe política que defende esta modalidade de ensino.
Para colocar mais lenha na fogueira, nesta sexta-feira (14), um site de grande repercussão local divulgou uma matéria com o seguinte título: “MPF quer acabar com cobrança de padrões estéticos e racismo em colégios militares”. A notícia traz ainda a seguinte justificativa no corpo da reportagem: “Ação civil ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) quer acabar com o racismo institucional em colégios militares e cívico-militares de todo o Brasil. A ação foi proposta perante a Justiça Federal do Acre, mas segundo o MPF, tem efeitos nacionais.”
O deputado federal Capitão Alden (PL-BA), defensor do ensino militar e cívico-militar, se posicionou contrário à decisão. Para o parlamentar a referida ação vai de encontro a princípios básicos, a exemplo do próprio MPF que exige de seus funcionários determinados tipos de vestimentas para o exercício de suas funções no órgão.
De acordo com o militar baiano, os sucessivos ataques às instituições de ensino militar e cívico-militar só demonstram uma suposta ação coordenada da Esquerda com suas ramificações nos mais diversos segmentos em prol de legitimar sua agenda nefasta de destruir tudo construído por Bolsonaro.
“Querem banalizar o ensino que têm resultados positivos, que não possui históricos de violência e que ainda é a salvação de nossos jovens. Tenho certeza de quem critica os Colégios da Polícia Militar ou as Escolas Cívico-Militares nunca foram visitar nenhuma unidade”, dispara Alden.
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