A relatora da CPI mista dos atos de 8/1 senadora Eliziane Gama (PSD-MA), quer votar a quebra de sigilo telemático de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para isso, a senadora pediu ao presidente da CPI, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), uma sessão extra nesta terça (11). A ideia é ouvir Mauro Cid e, em seguida, fazer a votação das quebras de sigilo, entre elas, a do próprio ex-ajudante de ordens.
O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu a Cid o direito de ficar calado na CPI. Quebrar o sigilo dele, segundo a relatora, é um caminho para não depender do depoimento e avançar nas investigações.
A relatora quer ter acesso às trocas de e-mails institucionais de Mauro Cid, ou seja, ao teor das mensagens do e-mail que ele usava na Presidência. Eliziane quer ter acesso ao que ele recebeu e escreveu no e-mail da Presidência desde o dia 1º de janeiro.
A decisão sobre se a CPI vai votar quebras de sigilo na terça caberá a Arthur Maia, que é quem define a pauta.
Há outros requerimentos na CPI também para ter acesso a outras mensagens, as de celular.
Ainda nessa linha de rastrear informações a partir da quebra de sigilo, governistas querem saber se há transações suspeitas entre Mauro Cid e o irmão Daniel Cid, que mora nos Estados Unidos.
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