O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) voltou ao Brasil no sábado (24.jun.2023) depois de viajar aos Estados Unidos em 18 de junho. Na ferramenta Story, do Instagram, o político publicou uma foto anunciando seu retorno.
“Na volta ao Brasil, fiquei surpreso: Não tinha ninguém da ‘esquerda democrática’ pra me prender no aeroporto por meu grande crime: prender seus corruptos de estimação”, escreveu. No seu perfil no Twitter, adicionou: “Pra tristeza da esquerda histérica, eu voltei”.
O deputado cassado viajou aos Estados Unidos para participar de uma palestra no evento da Acton University. Sua viagem, logo depois de receber doações para ressarcir os R$ 2,8 milhões gastos em diárias e passagens durante atuação na operação Lava Jato, levou a críticas nas redes.
O ex-congressista teria recebido R$ 150 mil em doações entre 9 e 12 de junho, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.
Internautas também afirmaram que Deltan estava fugindo do Brasil. No começo da semana, o ex-deputado negou e afirmou que estava somente fazendo uma viagem acadêmica.
“Eu não fugi, não, do Brasil por 2 motivos. O 1º motivo é óbvio: para fugir, eu teria que estar sendo procurado pela Justiça pela prática de crimes […] No meu caso não tem nada disso. Agora o 2º motivo é o mais importante: eu jamais vou desistir do Brasil”, disse em vídeo publicado em seu perfil no Instagram.
A viagem se deu 13 dias depois de o ex-procurador da Lava Jato ter tido o mandato cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
No dia da cassação, Dallagnol afirmou que deixava a Câmara dos Deputados com “a paz de quem honrou os seus eleitores” e que “não faria nada diferente” para conseguir manter o seu mandato. Afirmou também que o crime que cometeu foi ter “buscado colocar políticos corruptos na cadeia na 1ª vez na história do Brasil”.
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