Os senadores Randolfe Rodrigues (Sem Partido-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL) devem representar contra o também senador Marcos do Val (Podemos-ES; foto) no Conselho de Ética da Casa. O estopim foi a operação da Polícia Federal contra o parlamentar nesta quinta-feira (15), sob a acusação de obstruir investigações sobre o 8 de janeiro.
“Este Casa não pode viver o constrangimento de ter entre seus senadores alguém que defende golpe de Estado e atenta contra a democracia”, escreveu Randolfe.
“O mandato não pode ser usado para conspirar contra o Estado Democrático de Direito”, disse Renan.
Esta deve ser uma das frentes de atuação contra o parlamentar capixaba, que já indicou ter mentido ao tratar de uma suposta articulação de um golpe, envolvendo Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). Na época, o senador capixaba contou várias versões diferentes da mesma história e disse que seu objetivo era “manipular” a imprensa.
Na outra frente, os deputados e senadores na CPMI do 8 de Janeiro devem pedir a saída do parlamentar da comissão, uma vez que ele estaria diretamente investigado no caso.
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