O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi responsável por tomar mais uma decisão contrária ao ex-deputado federal Roberto Jefferson. Em parecer divulgado na quarta-feira 14, o magistrado negou o pedido para que a mulher do ex-parlamentar acompanhe de forma integral o tratamento dele no hospital.
Moraes rejeitou o pedido protocolado pela defesa de Jefferson. Na solicitação, os advogados alegaram que os problemas de saúde e o fato de ser idoso deveriam permitir a presença da mulher ao lado dele durante 24 horas na unidade hospitalar. Aos 70 anos, o ex-deputado apresenta quadros de desnutrição, desorientação e crises convulsivas.
Jefferson é casado desde 2015 com a enfermeira Ana Lúcia Novaes. No dia 4 de junho, ele foi transferido, sob ordem de Moraes, do Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste carioca, para o Hospital Samaritano de Botafogo, também no Rio de Janeiro. Entre outros problemas, laudo médico indicou a suspeita de tumores (câncer) no corpo do político.
Ao negar o pedido, o ministro do STF avisou: mesmo em tratamento hospitalar, Jefferson segue, aos olhos da lei, como presidiário. Segundo o magistrado, o ex-deputado deverá seguir às regras impostas aos demais presos preventivos, “inclusive no que diz respeito à visita do cônjuge em dias determinados e à liberdade de contratar médico de confiança pessoal, a fim de orientar e acompanhar o tratamento”.
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