O presidente da CPMI do 8 de janeiro, deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), chamou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, de “xiita”. Maia, que foi o relator do marco temporal das terras indígenas, disse que Marina pretende colocar o Ibama contra o “crescimento econômico” do Brasil.
O parlamentar compartilhou um vídeo em que três indígenas atiram pedras em uma anta e escreveu: “Querem tanta terra para fazer isso? Espero realmente que o marco temporal passe e voltemos a ter ordem no nosso país!”
O projeto de lei do marco temporal foi aprovado em urgência na Câmara dos Deputados e chegou ao Senado nas últimas semanas. A aprovação da proposta foi uma derrota para o governo Lula.
Na Casa revisora, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), garantiu que o texto vai ser avaliado pelas comissões temáticas antes de ir ao plenário.
A tensão entre Maia e Marina Silva acontece em meio à pressão na agenda ambiental do governo petista e o isolamento da ministra. A pasta praticamente ficou esvaziada depois da aprovação da medida provisória dos ministérios — o que deixou Marina extremamente desconfortável.
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