Na terça-feira 30, o deputado federal Júnior Mano (PL-CE) retirou os 16 requerimentos para ouvir presidentes de bancos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Americanas. O próprio congressista apresentara os pedidos ao colegiado.
Antes, Mano dissera que os convites tinham o objetivo de fazer as instituições financeiras prestarem esclarecimentos sobre “o montante total de recursos disponibilizados” à Americanas. A intenção era entender “as condições dos empréstimos, como a taxa de juros, os prazos de pagamento, as garantias requeridas e as outras cláusulas contratuais relevantes”. O parlamentar queria compreender “se houve algum tipo de auditoria ou análise contábil por parte do banco” no processo de verificação de inconsistências contábeis da varejista.
Estavam na lista dos convidados os presidentes dos seguintes bancos: Itaú, Bradesco, Santander, BTG Pactual, BV, Safra, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Daycoval, Banco ABC Brasil, Banco da Amazônia, J.P. Morgan e Deutsche Bank.
Ao site Poder360, Mano explicou os motivos da retirada dos pedidos para ouvir presidentes de bancos credores da Americanas. “Acreditamos que o momento é de concentrar os esforços em informações mais relevantes sobre a situação financeira da empresa e as relações com os bancos, como os documentos sigilosos e as trocas de e-mails entre as instituições financeiras e o Grupo Americanas”, argumentou.
O colegiado também aprovou pedidos para ouvir representantes das empresas de auditoria KPMG e PwC. As duas deram validade para as demonstrações contábeis da Americanas. O presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento, também estava na lista dos convidados.
Jorge Paulo Lehmann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, os principais acionistas da Americanas, devem comparecer à CPI ao fim das apurações.
Deixe sua opinião!
Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.
Sem comentários
Seja o primeiro a comentar nesta matéria!
Carregando...