O presidente do PSDB e governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (foto), reconheceu que a reestruturação da legenda ainda terá “momentos difíceis”.
Em entrevista a O Globo, publicada nesta terça-feira (30), o tucano disse que a sigla precisa se reconectar com o eleitor para se mostrar como uma alternativa de centro.
“Podemos passar ainda por momentos difíceis em termos de perdas de nomes, mas confio que vamos conseguir apontar o horizonte. Vamos debater internamente qual é o nosso DNA e as bandeiras que devemos defender com mais veemência para estabelecer uma nova estratégia de comunicação, reconectar o PSDB com o eleitor e mostrar uma alternativa no centro”, afirmou.
Questionado sobre a possibilidade de formar uma federação com o MDB, Leite disse que o partido irá consultar o TSE para ampliar a que já existe com o Cidadania sem alterar o prazo.
“Uma eventual união seria uma ampliação da federação com o Cidadania, que vai até abril de 2026. Nós devemos consultar o TSE para consolidar a visão de que é possível agregar um partido a esta federação sem alterar o prazo, o que significa fazermos essa federação ampliada especialmente para as eleições municipais, sem interferir nas posições que nossos partidos têm sobre estar no governo ou na oposição”, afirmou.
Apesar da possível federação com o MDB, partido da base do governo, Leite ressaltou que o PSDB é oposição a Lula.
“Será oposição, porque tem entendimento diverso em um pilar central da atuação do governo federal, que é na economia”, afirmou.
“Há posicionamentos muito equivocados, especialmente nos ataques ao Banco Central, que não contribuem na solução para a questão dos juros”, acrescentou.
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