Lula minimizou nesta quinta-feira (25) as derrotas que sofreu no Congresso Nacional com a Medida Provisória (MP) da reestruturação da Esplanada dos Ministérios. Após o relator da proposta, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), desidratar o Ministério do Meio Ambiente de Marina Silva, em uma derrota ao governo, o presidente disse que a alteração é normal.
“Quando eu pego a imprensa que minha assessoria me dá, normalmente só dá notícia ruim. A impressão que eu tinha, Pacheco, é que o mundo tinha acabado: ‘Lula foi derrotado pelo Congresso’, ‘acaba-se o Ministério disso’, ‘acaba-se o Ministério daquilo’ — e eu fui ler e o que estava acontecendo era a coisa mais normal“, disse o presidente, durante evento da Federação da Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
“Até então a gente estava mandando a visão de governo que nós queríamos. A comissão no Congresso Nacional resolveu mexer, coisa que é quase impossível de mexer no governo que faz. E agora começou o jogo: vamos jogar, conversar com o Congresso e fazer a governança que precisa fazer”, continuou.
Para ele, o real problema é se assustar com a política. “Toda vez que a sociedade se assusta com a política e ela começa a culpar a classe política, o resultado é infinitamente pior.”
Participaram o evento o vice-presidente, Geraldo Alckmin, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
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