Câmara rejeita destaques e conclui votação do arcabouço fiscal

Deputados mantiveram sem alterações o texto-base aprovado na terça; proposta segue agora para o Senado
Por: Brado Jornal 25.mai.2023 às 06h57
Câmara rejeita destaques e conclui votação do arcabouço fiscal
Plenário da Câmara dos Deputados.| Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados.

A Câmara dos Deputados concluiu na noite desta quarta-feira, 24, a votação do arcabouço fiscal. Depois de aprovarem o texto-base na terça por 372 votos contra 108, os parlamentares rejeitaram em sessão nesta quarta os destaques propostos à matéria. Com isso, o Projeto de Lei, considerado prioritário para o governo Lula, segue agora para análise do Senado.


Na terça, a Câmara já havia rejeitado um destaque da Federação PSOL-Rede que pretendia retirar do texto o capítulo que trata das vedações de gastos impostas ao governo se a meta de resultado primário não for cumprida. Nesta quarta, foram derrotados os seguintes destaques:


– responsabilização do agente público apenas se ele não tiver adotado as medidas de contingenciamento e tiver ordenado despesas infringindo as vedações impostas ou ultrapassado os limites de crescimento real da despesa;


– aplicação da nova regra de correção de despesas para o Fundo Constitucional do Distrito Federal;


– permissão de abertura de crédito adicional em caso de boa performance da receita para o exercício de 2024;


– uso de possível aumento de carga tributária federal em 2023, em relação a 2022, para o pagamento da dívida pública.


O relator da proposta na Câmara, Cláudio Cajado (PP-BA), afirmou a VEJA que o Senado tem autonomia para modificar o texto. Em caso de alteração, o projeto retorna à Câmara, que tem a palavra final e pode acatar ou não as mudanças.


“Não vou fazer nenhum tipo de gesto que venha a impedir que os senadores tenham ampla liberdade de modificar aquilo que acharem necessário. Tudo feito no Parlamento vem no sentido de aperfeiçoar o projeto e o Pacheco (presidente do Senado) disse que vai dar celeridade à tramitação”, disse Cajado.



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