Líderes partidários definirão em reunião nesta terça (23) se o texto do novo arcabouço fiscal será votado hoje ou amanhã. Além disso, será discutida a versão final do projeto.
Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o relator do projeto, deputado Cláudio Cajado (PP), disseram que o projeto vai passar por “ajustes de redação”, a fim de eliminar a percepção de que a nova versão da proposta cria espaço para o governo gastar mais nos próximos anos.
Cajado foi criticado por parlamentares nos últimos dias por causa um dispositivo inserido que fixou uma alta real de 2,5% nas despesas em 2024. Trata-se do limite máximo para o aumento de despesas acima da inflação previsto na regra fiscal.
Junto com uma mudança no cálculo da inflação, a iniciativa abre caminho para a ampliação de gastos no próximo ano. Agentes do mercado financeiro projetam que o extra chegaria a R$ 80 bilhões, o que o relator e o governo negam. Eles calculam que as despesas aumentariam de R$ 10 bilhões a R$ 20 bilhões em relação ao projeto do Planalto.
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