Apreendidos na semana passada pela Polícia Federal na Operação Venire, os celulares de Jair Bolsonaro e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, foram enviados aos peritos criminais da corporação para análise do conteúdo. A PF apura supostas fraudes em carteiras de vacinação contra a Covid.
Alvos da ofensiva teriam inserido dados falsos de imunização nos sistemas do Ministério da Saúde, em 2021 e 2022, a fim de gerar certificados de que eles estavam imunizados contra a Covid, mesmo sem terem tomado vacina. A iniciativa teria como objetivo garantir a entrada do grupo em países e locais que exigem comprovante de vacinação.
Além disso, como mostramos, Mauro Cid passou a ser investigado por lavagem de dinheiro, após agentes terem encontrado US$ 35 mil em dinheiro vivo em um cofre na casa do tenente-coronel, que está preso desde a semana passada.
Os documentos da operação, que foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, também apontam para a existência de uma estrutura criminosa que atuou em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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