Em entrevista ao Brado Jornal nesta segunda-feira (24), o presidente estadual do PL, João Roma. Falou sobre a possibilidade de se candidatar à prefeitura de Salvador nas eleições de 2024.
“Nós temos uma missão maior que é fortalecer o PL na Bahia. Não podemos agir com vaidade. É natural a minha pré-candidatura a prefeito, mas não há uma oposição definida. Se o prefeito Bruno Reis estiver ligado a Lula, teremos uma candidatura. Mas se o prefeito quiser unir forças, terá apoio. Não tenho dificuldades de conversar com político, mas nossa bandeira deve ser estabelecida, o que não dá é deixar o cidadão refém”, disse o ex-ministro.
Sobre a possibilidade de uma aliança com o prefeito Bruno Reis (UB), Roma afirmou que tudo irá depender da posição que o gestor irá tomar nas próximas eleições.
“O que me motiva não é compor uma chapa, não é ter um cargo. Precisa ser colocado com clareza o que cada um representa”, pontuou.
Roma falou sobre a situação deplorável do Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
“Anderson foi meu colega, um profissional respeitado, um grande amigo. O que está acontecendo é algo medieval, não se pode colocar uma pessoa na ‘grade’ nessa maneira. O nome disso está muito distante de ser justiça. o executivo orquestrado com o judiciário”, lamentou. “A prisão é uma tortura física e psicológica que pode sugerir várias coisas”.
A respeito do furo que o site Informe Baiano deu sobre os trinta deputados federais do PL em todo brasil já estarem articulando com o PT, Roma falou sobre a autenticidade que cada político deve ter e que não vale a pena ‘mudar de lado’.
“Hoje são 99 deputados no PL, cada um com suas características, precisamos respeitar a forma como um deputado sobrevive e tem como conduzem as agendas. Quem se posiciona, terá um resultado positivo na eleição. A população está vendo como era com o Bolsonaro e agora com Lula. É um Lula rancoroso, que está olhando pelo retrovisor. O que ele falou de Sergio Moro é um absurdo”, criticou.
O presidente do PL Bahia opinou sobre segurança do Estado. Para ele, é um prejuízo para toda a Bahia e falta de seriedade de alguns políticos não fazerem nada a respeito.
“Todo mundo perde. Não torço contra o governo, quero que dê certo. Tem uma Bahia dando certo apesar do governo, fico triste com isso já que temos vontade de ver as coisas dando certo, mas você não encontra uma ação boa. Não tem mais justificativa e argumento, já que antes botavam a culpa no Bolsonaro”, disse. Você vê uma sociedade refém, uma falência do estado. O crime organizado chegou chegando na Bahia. De tudo isso, eu sei que a insegurança pública deixa todos atentos. Ninguém sai tranquilo de casa hoje. O que nos preocupa é a utilização política. É revoltante você ver a falta de seriedade de homens públicos que foram votados e não tem postura. Ninguém espera super heróis, mas queremos pessoas para resolver essas coisas.
Por fim, o presidente estadual do PL falou sobre possíveis candidatos para as eleições do ano que vem. João Roma responde que tem articulado com diversos políticos, não só para as eleições municipais, mas em outros municípios também.
“Nosso trabalho também é estimular pessoas da sociedade a participarem da politica e as eleições para vereador é uma oportunidade. Montar uma chapa para vereador não é fácil. Estamos conversando com todo mundo não só de Salvador, mas da Bahia”, falou.
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