O grupo técnico (GT) de Saúde que compõe a transição de Luiz Inácio Lula da Silva discute a possibilidade de enquadrar pessoas ou grupos que atuem com informações falsas contra vacinas, estabelecidas no Programa Nacional de Imunização (PNI), em crimes contra a saúde pública.
As informações são do jornal Correio Braziliense.
De acordo com o veículo, os integrantes têm se preocupado com os discursos antivacinas, alegando que tais manifestações podem atrapalhar as metas de vacinação do PNI.
Um dos objetivos traçados para esta semana é ouvir influenciadores na área da saúde para colher sugestões e tentar encontrar formas de combate.
“Nessa semana vamos encontrar influenciadores na área da saúde pública para ouvir ideias, opiniões. Passaremos para quem for ficar a frente do ministério tocar a demanda”, disse o ex-ministro, senador e coordenador do GT, Humberto Costa (PT-PE).
Uma das estratégias de combate será realizar um levantamento para identificar pessoas e movimentos que tenham narrativas antivacinas.
“Há uma preocupação muito forte de fazer o enfrentamento a esse tipo de narrativa que tem hoje. Fazer um levantamento de quais são os grupos, as pessoas, alguém que seja referência em disseminar a desinformação sobre essa questão da vacina é um dos objetivos da discussão”, acrescentou Humberto.
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