A carta de Lula para evangélicos não resultará em crescimento na campanha, diz líder parlamentar Sóstenes Cavalcante

Líder da bancada evangélica projeta que Bolsonaro tenha 75% de apoio entre os evangélicos e que o presidente deve o 2º turno às igrejas
Por: Brado Jornal 21.out.2022 às 06h31
A carta de Lula para evangélicos não resultará em crescimento na campanha, diz líder parlamentar Sóstenes Cavalcante
foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Líder da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou que o aceno do ex-presidente Lula (PT) aos evangélicos dificilmente resultará em crescimento e que a carta divulgada pelo petista impulsionou a intenção de votos em Jair Bolsonaro (PL).


“O aceno de Lula ajudou ainda mais Bolsonaro. O evangélico foi muito bem vacinado contra o enganador-mor da República. Isso não tem anjo, não tem carta que altere“, avaliou o líder da bancada evangélica sobre o movimento da campanha petista em direção às igrejas protestantes. “Quando Lula percebeu o crescimento de Bolsonaro no segmento evangélico ele quis correr atrás do prejuízo. Mas, não cola mais esse tipo de carta que ele, alias, escreveu com um ano de atraso. E ainda deve ter criado um mal estar muito grande entre os seus próprios eleitores.”


Para o deputado, Bolsonaro ainda não atingiu o teto de eleitores entre os evangélicos, que hoje ele avalia ser entre 70%, e aposta que o presidente da República ainda tem margem de crescimento.


“Eu sempre disse que as pesquisas estavam erradas. Eu via que Bolsonaro tinha 70% e as pesquisas mostravam 50%. Todas erraram e a prova são os erros das pesquisas no 1º turno.  Agora, Bolsonaro deve chegar a 75% e Lula, no máximo, com 25% de eleitores evangélicos.”


Perguntado sobre a pressão que fiéis têm recebido das igrejas para votarem em candidatos indicadas pela congregação e se achava correto que cultos se transformassem em propaganda política, Sóstenes disse que ninguém tem mais autoridade para falar de estado laico que o protestante e não aprova campanha dentro dos templos.


“Eu sou totalmente contrário que dentro da igreja se peça voto, que em um púlpito se peça voto para um candidato citando o número dele. Não acho salutar”, pondera o parlamentar. “Mas ninguém pode cercear a liberdade da igreja de formar cidadania e indicar aqueles que se alinham com os valores cristãos.”



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