No debate da Globo entre os candidatos a presidente da República, realizado nesta quinta (29), os candidatos à Presidência Jair Bolsonaro (PL) e Padre Kelmon (PTB) protagonizaram nova dobradinha para criticar a Lei Rouanet.
“Havia peças teatrais de pessoas peladas”, disse Kelmon, sempre destacando que isso acontecia “em outros governos”. “Isso não é cultura. É usar dinheiro público para promover desrespeito ao corpo humano”, disse. “O senhor tem razão”, respondeu Bolsonaro, evidenciando o jogo casado
Padre Kelmon disse que existem muitos artistas de rua e que o governo deveria “investir no tocador de viola”. Afirmou que a verba da lei Rouanet “foi desviado para pessoas que não precisam”.
A fala do padre faz referência a uma performance intitulada Macaquinhos que Lula prestigiou em 2015 . Na ação, que foi realizada esata semana na Mostra Sesc Cariri de Culturas, em Juazeiro do Norte, no Ceará, um grupo de nove atores tocavam nos ânus uns dos outros em uma roda. A performance tem três pilares, segundo o grupo: “aprender que existe cu: aprender a ir para o cu: aprender a partir do cu e com o cu.
Candidato do PTB disse que eram feitas peças com “pessoas peladas enfiando o dedo você sabe aonde” e que a cultura era utilizada “para desrespeitar o corpo humano, que é templo de Deus” e “promover imoralidades”.
“Fico impressionado em como, em outros governos, a cultura brasileira foi desprezada, usando o dinheiro da lei Rouanet”, acrescentou Padre Kelmon.
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