Nesta terça-feira (22), uma ação da Polícia Federal (PF) teve como alvos um grupo de empresários que teria defendido um golpe no Brasil caso o ex-presidente Lula vencesse as eleições. No entanto, publicações feitas por petistas nas redes sociais no fim de semana apontaram a possibilidade do vazamento de algum tipo de ação.
As publicações foram resgatadas por usuários de redes sociais.
Em uma delas, feita na noite de domingo (21), o coordenador digital da campanha de Lula à Presidência, André Janones, publicou uma insinuação sobre uma possível ação determinada por Moraes.
“Fiquei sabendo que a caneta do Alexandre de Moraes vai descarregar tinta essa semana”, disse Roberta Luchsinger, ex-mulher de Protógenes Queiroz e candidata a deputada estadual pelo PT. Logo depois, ela elogiou o trabalho de Janones. “Está dando uma contribuição maravilhosa na campanha do Lula.”
O ex-presidenciável André Janones, hoje coordenador da campanha digital lulista, escreveu: “Algo me diz que o Luciano Hang nunca mais mexe comigo. Algo me diz.”
Durante o final de Semana o Senador Randolfe Rodrigues acabou expondo as manobras que tem utilizado para driblar o processo acusatório, e falou em um grupo do spaces do twitter que praticamente "seu partido atua como PGR", agindo diretamente com o Alexandre de Moraes", "Eu não perco tempo direcionando para Augusto Aras, eu faço direto pro Supremo, como é um inquérito o presidente pode se manifestar independente de Augusto Aras, esta é a vantagem não depende dele, e o presidente do inquérito chama-se Alexandre de Moraes e ele pode tomar as providências que nos lá pedimos" afirmou o senador.
AÇÃO DA PF
A operação da PF ocorreu após uma reportagem do site Metrópoles apresentar prints que seriam de conversas de grandes empresários brasileiros em um grupo de WhatsApp. De acordo com o colunista Guilherme Amado, entre os empresários presentes no grupo estavam Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, dono da marca de surfwear Mormaii.
A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra oito empresários. Nas mensagens, eles teriam chegado a afirmar que “golpe foi soltar o presidiário” e que os atos marcados para o próximo 7 de Setembro estão sendo programados “para unir o povo e o Exército”.
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