Um vídeo chocante começou a circular na Web e grupos do
WhatsApp, na manhã deste sábado (16) e causou revolta, no vídeo é possível
observar o que parece ser a gravação de uma encenação de um atentado contra a
vida do Presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), nas imagens o presidente
é atingido no pescoço por uma flecha atirada por um indígena durante uma motociata,
o ator que utilizando uma faixa presidencial aparece morto depois do ato,
em outra imagem também é possível observar que o mesmo usa uma suástica nazista.
Nesta quinta-feira a Rosa Weber enviou à PGR um pedido de parlamentares do PT para
investigar Bolsonaro por incitação à violência, em notícia-crime enviada ao
STF, parlamentares afirmam que
declarações do presidente estimulam a intolerância contra adversários políticos
e citam caso de tesoureiro do (PT) assassinado, ação foi protocolada pelo (PT),
porém a ação não irá investigar o ex-presidente Lula que um dia antes da troca
de tiros entre o bolsonarista subiu ao palco e durante um comício incitou a
violência e agradeceu a um militante de diadema por ficar preso por
tentativa de homicídio ao empurrar um bolsonarista contra um caminhão só porque
teria xingado Lula.
Ainda não se sabe qual produtora foi responsável pela produção do vídeo, mas
pela estrutura e o tamanho do estúdio, especialistas já afirmam se tratar da
produção de uma grande produtora com um alto investimento, a divulgação do
vídeo ocorreu um dia após o presidente Bolsonaro visitar a cidade de Juiz de
Fora, local onde em 2018 o presidente sofreu um atentado a facada de um militante
do PSOL que quase tirou sua vida e sua chance de ser eleito presidente do Brasil.
Com a divulgação das imagens que simulam a morte
do presidente Bolsonaro, apoiadores e representantes políticos da base aliada
do governo usaram as redes sociais para manifestar repúdio ao que classificaram
como ameaças ao mandatário “Será que instigar outros Adélios pode?” afirmou o
filho do presidente Eduardo Bolsonaro.
O deputado Federal, Felipe Barros, protocolou na tarde deste sábado um pedido a PGR e também pediu para o ministro Alexandre de Moraes que inclua e investigue este ato de discurso de ódio e estímulo a violência contra o presidente no inquérito das Fake News.
Confira as principais reações nas redes sociais:
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