Após o prefeito Bruno Reis (UB) afirmar que irá tentar pautar novamente na Câmara Municipal de Salvador (CMS) o projeto que trata do subsídio do transporte público da capital baiana, o presidente da CMS, Geraldo Júnior (MDB), defendeu que o prazo para o subsídio seja maior.
A matéria, de autoria do Poder Executivo, e que tramita na Câmara, encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sob a relatoria do presidente do colegiado, vereador Alexandre Aleluia (PL), para a realização de audiências públicas.
"Eu acho que tem que ter responsabilidade nesse momento, que esse não é um problema específico de Salvador, é um problema do Brasil. Estamos vendo pelo Brasil diversas cidades com operações paralisadas, diversos movimentos de rodoviários que não estão recebendo seus salários, não receberam reajuste, e estão paralisando. Enquanto aqui em Salvador, o serviço vem funcionando mesmo com toda dificuldade. Então, esse tem que ser um esforço coletivo e todos devem fazer a sua parte para que a população não fique sem o transporte público", afirmou Bruno nesta terça-feira (21).
Geraldo Júnior tem defendido uma discussão maior que envolva a sociedade e os usuários do transporte.
“Já pedi a população para confiar neste presidente, não adianta um subsídio paliativo que nada vai melhorar a vida dos trabalhadores soteropolitanos. Pela matéria só será concedida a redução de até dezembro de 2022, ou seja se antes desse prazo o executivo pode retirar o benefício de forma unilateral. Trata-se, portanto, de medida paliativa. Por isso, além de outros pontos queremos que haja um prazo maior e que o benefício da redução no valor da passagem seja estendido até 2024. Aí sim irá poderá impactar positivamente no bolso dos usuários", pondera.
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