O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB) classificou a greve iniciada pelos professores da rede municipal de ensino como ‘greve política’. “Eu não posso deixar de falar sobre isso. Quando fazemos um comparativo com o Governo do Estado vemos que é uma greve política, em ano de eleição. O Governo do Estado passou sete anos sem dar reajuste e nunca fizeram uma paralisação”, disse o prefeito durante coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (20).
Bruno ainda criticou o fato de a categoria ter deflagrado a greve mesmo após a Prefeitura ter aceitado a proposta apresentada. “Fiz conta e refiz e disse que poderia aceitar. E mesmo assim eles retiraram a proposta e entraram em greve, sem paralisação. Isso é o que então? É política.”, reafirmou.
Bruno ainda fez um apelo para que os professores retomem às atividades. “Sou prefeito da cidade toda, não só dos servidores públicos. Não posso sair dando reajuste e ter que fechar uma UPA ou uma escola. Faço apelo aos professores que não façam greve. Vão trabalhar. Se o coletivo de entidades ou qualquer sindicato quer fazer greve, são as crianças que vão pagar? Aqui oferecemos reajuste de 6%”, completou.
Apesar das declarações do gestor municipal, os trabalhadores seguem rejeitando a proposta de reajuste salarial apresentada pelo executivo municipal de 6% + 2 referências e lutam pela garantia do índice de reajuste de 33,24%.
As manifestações foram iniciadas na última terça-feira, em diversos municípios. Além do sindicato baiano, os docentes têm o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese). Na próxima quarta-feira (25), uma nova assembleia será realizada pelos professores no Ginásio de Esportes dos Bancários para avaliar os rumos do movimento.
Deixe sua opinião!
Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.
Sem comentários
Seja o primeiro a comentar nesta matéria!
Carregando...