A conhecida empresa Quaest Pesquisa e Consultoria com sede Belo Horizonte - MG é uma das empresas de pesquisa que mais aparecem na mídia, em sua maioria com resultados que de alguma forma sempre desfavorecem o atual presidente Jair Bolsonaro, como a que Lula liderava a corrida eleitoral com 44% e até uma em que o Ex-presidente venceria no primeiro turno com 50,5%, bem como outras pesquisas que já relatamos aqui onde afirmavam a perca de popularidade digital de Bolsonaro e também a consulta realizada um dia antes das manifestações de 7 de setembro em que visava desencorajar as pessoas a participar do ato e afirmava que 87% dos entrevistados não iriam participar e apenas 11% participariam do ato a favor de Bolsonaro, e foi desmascarada no dia seguinte quando o evento se mostrou uma das maiores manifestações já realizados em apoio a um presidente da história.
Mas desde que começou o ano eleitoral a suspeita de manipulação de dados em institutos de pesquisa ficou ainda mais evidente, isso porque conforme a lei a partir do dia 1º de janeiro de 2022 em ano eleitoral, todas as entidades ou empresas que realizarem pesquisas de opinião pública sobre intenção de voto em possíveis candidatos à Presidência da República devem fazer o registro prévio no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). e devem obrigatoriamente expor todos os dados como: quem contratou a pesquisa; valor e origem dos recursos; metodologia e período de realização; e plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução, nível econômico e área física de realização do trabalho a ser executado, intervalo de confiança e margem de erro.
Por isso as primeiras pesquisas de 2022 já começaram com um aumento expressivo do eleitorado do Presidente Bolsonaro e a diminuição da vantagem do ex-presidente Lula, que hoje a maioria dos instituídos já descartam a possibilidade do ex-presidente vencer no primeiro turno, mas apenas uma empresa ainda insistia em dar margem alta a Lula, justamente a empresa Quaest que tem como um dos seus diretores Felipe Nunes que em seus tempos de folga é colunista do site JOTA e conhecido por sempre publicar matérias contra o atual presidente Bolsonaro, Felipe chegou até a participar de lives com portal da esquerda 247 em que elogiava o engajamento da foto das coxas do Lula, num claro sinal de parcialidade para um dono de uma empresa de pesquisa, outro fato curioso é que grande parte das pesquisas são financiadas pelo Banco Genial, novo nome do antigo Brasil Plural, que pagou mais de 260 mil reais por pesquisas que apontam vitória do petista, banco este que já foi citado em delação premiada no âmbito da Operação Greenfield, que apontou diversas fraudes na administração de fundos de pensão durante os governos Petistas.
No último domingo viralizou um vídeo nas redes sociais em que mostrava uma funcionária identificada no crachá como Margarete Santos da Empresa Quaest Pesquisa em uma atitude um tanto suspeita, no vídeo é possível ver claramente que uma pessoa da pequena Nova Porteirinha, Minas Gerais em que foi uma das cidades de minas que conhecidamente Haddad teve mais vantagem em relação a Bolsonaro nas eleições de 2018 com 65% dos votos logo a escolha da cidade também se tornou mais uma suspeita pois poderia ter a intensão de favorecer o candidato da esquarda.
Porém, mal sabia a entrevistadora que iria se deparar com uma situação constrangedora, ao entrevistar um morador e ao ficar sabendo de sua preferência em votar para o presidente Bolsonaro a entrevistada perdeu a sua imparcialidade e começou a criticar o atual presidente, tentando direcionar a opinião do entrevistado em favor do presidente Lula, segundo um morador que gravou a cena, Margarete afirmou que irá votar em Lula e criticou o atual presidente e seus filhos inclusive afirmando que na época de Lula Comprou até apartamento, fato confirmado por margarete
"Comprei sim", logo após a senhora parece descartar o entrevistado ao saber que o mesmo apoiava o atual presidente e segundo o morador que gravou o vídeo ela não iria contabilizar a opinião dele por ser a favor do atual presidente.
A funcionária ao ser questionada que não deveria manifestar opinião em favor ou desfavor a um candidato durante a pesquisa para evitar direcionamento, se mostrou surpresa
"Eu não tenho liberdade de expressar meu voto não moço" indagou a entrevistadora enquanto o rapaz respondeu
"tem não como pesquisadora não" "você tem que ser imparcial" no momento em que ela responde
"Há não sabia não, então você me desculpa"
O vídeo ganhou uma repercussão tão negativa que em nota próprio instituto admitiu que se trata de uma funcionária da empresa e que ela cometeu um erro grave por isso foi demitida.
"Na sexta-feira (01/04), uma pesquisadora da nossa empresa foi identificada em Nova Porteirinha, Minas Gerais, fazendo afirmações que não estão de acordo com as normas de isenção e neutralidade que norteiam as pesquisas conduzidas pela Quaest. A pesquisadora foi desligada do quadro de prestadores de serviço da Quaest. As cinco entrevistas realizadas por ela foram descartadas e refeitas por outro profissional na data de hoje. A Quaest dispõe de um canal de Ouvidoria que deve ser acionado pelo email [email protected] por todo cidadão que presenciar condutas inadequadas em relação ao nosso compromisso com a isenção e a imparcialidade."
Veja os dois vídeos do Flagrante abaixo:
Nota Oficial da Empresa Quaest
Fonte: Brado Jornal
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