O ex-ministro de Lula, Geddel Vieira Lima condenado a 13 anos e 4 meses de prisão e estava detido no Complexo da Mata Escura, em Salvador, pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso do bunker com R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador, ganhou liberdade em fevereiro e já em março voltou a participar da articulação política da Bahia.
Geddel foi beneficiado com a liberdade condicional concedida pelo ministro do STF, Edson Fachin em fevereiro, mas ainda não tinha aparecido em público, mas mesmo sendo ex-presidiário e tendo uma longa ficha criminal o partido comandado pelos irmãos Vieira Lima MDB estava sendo disputado pelos candidatos a Governo do Estado da Bahia do (PT) e do União Brasil de ACM Neto, mas no último dia 30/03 o PT ganhou a disputa e a primeira aparição pública de Geddel depois que saiu da cadeia foi justamente no ato de filiação do pré-candidato a Governador da Bahia pelo PT Jerônimo Rodrigues e do seu vice, o atual presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Geraldo Júnior (MDB) partido de Geddel.
Além do candidato a vice na chapa do (PT) o MDB também exigiu como parte do acordo duas indicações para as secretarias estaduais de Infra-estrutura Hídrica e Administração Penitenciária.
A secretaria de Administração Penitenciária é responsável pelo controle dos presídios estaduais e de todo o contingente de presos no Estado da Bahia, e será ocupada por José Antônio Maia Gonçalves, advogado do ex-deputado federal Luiz Argolo, baiano que também foi preso pela Operação Lava Jato por quatro anos e seis dias.
Já Murilo Dias Sampaio foi indicado pelos irmãos Vieira Lima para a secretaria de Recursos Hídricos. O fato de o governo ter entregue ao MDB a secretaria de Administração Penitenciária, que custodiou Geddel enquanto ele esteve preso na Bahia no caso do bunker de R$ 53 milhões, virou motivo de piada até entre petistas.
Ainda mais porque o novo secretário é advogado de outro ex-parlamentar que também foi preso. As nomeações, feitas pelo governador Rui Costa (PT) foram publicadas na edição do Diário Oficial do Estado deste sábado(2), dia em que tradicionalmente o veículo é menos lido pelo público.
No evento em que o MDB anunciou o apoio a Jerônimo, no último dia 30, Geddel circulou entre os presentes, mas evitou discursar e falar com a imprensa.
Fonte: Metrópoles e Política Livre.
Deixe sua opinião!
Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.
Sem comentários
Seja o primeiro a comentar nesta matéria!
Carregando...