Segundo a coluna de Ricardo Noblat, do portal Metrópoles, o ex-prefeito de Salvador e pré-candidato a Governador da Bahia, ACM Neto (União Brasil/DEM), teria procurado o ex-ministro petista de Lula José Dirceu para manter conversas.
Segundo o colunista do Metrópoles ACM Neto revela a disposição de ser candidato ao governo da Bahia mantendo distância de todos os candidatos a presidente da República, em troca, espera apenas que Lula não faça muita força para derrotá-lo. No momento, ele ainda está à frente de Jaques Wagner, candidato do PT a governador do seu Estado, nas pesquisas de intenção de voto. Mas se Lula se empenhar por Wagner, complica.
A notícia da aproximação de Neto com o PT pegou muito mal e logo O ex-ministro José Dirceu (PT) e o ex-prefeito soteropolitano correram para negar ter conversado sobre um “pacto de não agressão” com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Perguntado se houve essa conversa com ACM Neto, Dirceu respondeu: “Não. Pode conferir com ele”. O ex-prefeito reforçou a versão de Dirceu. “Não procede não (que houve esse diálogo)”, afirmou.
No final do ano passado, o pré-candidato ao governo da Bahia, o senador Jaques Wagner (PT), provocou o seu adversário, ACM Neto, e disse que ele tem buscado se aproximar de Lula porque está “sem caminho”.
Já o ministro da Cidadania e candidato de Bolsonaro a Governo da Bahia João Roma procurou colegas de seu partido, o Republicanos, para reclamar do que classifica como uma tentativa de “rasteira” do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) nas eleições deste ano.
Aos correligionários, Roma disse que Neto vem atuando para tentar minar uma possível candidatura do ministro da Cidadania ao governo da Bahia, posto que o ex-prefeito também pretende disputar em outubro.
Segundo Roma, Neto procurou a cúpula nacional do Republicanos para propor um acordo: o partido abriria mão de lançar Roma ao governo baiano e, em troca, ganharia a vaga de vice ou ao Senado na chapa do ex-prefeito.
O ministro da Cidadania, João Roma, ex-aliado de ACM Neto, ainda acusou o ex-prefeito de Salvador de “utilizar Bolsonaro como amante”. Segundo Roma, o presidente do DEM quer explorar o capital político do presidente sem ter que defendê-lo.
“O que fica aparentando é que o ex-prefeito fica querendo utilizar o presidente Bolsonaro como amante. Ele quer os votos de Bolsonaro, mas não quer passear de mão dada no shopping com Bolsonaro. Isso é uma posição muito confortável”, atacou Roma.
Fonte: Metrópoles e Bahia.ba
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