O ministro da Cidadania, João Roma, disparou contra os eventuais adversários na eleições ao Governo da Bahia, em 2022, ACM Neto (UB/DEM) e o PT, durante entrevista concedida, na manhã desta terça-feira (9), na rádio Nova Brasil FM.
O primeiro alvo foi o governador Rui Costa. Para Roma, as tentativas do gestor estadual em evitar a aprovação da PEC dos Precatórios, na Câmara dos Deputados, é uma tentativa de antecipar o processo eleitoral no estado.
"Os telefonemas que Rui Costa deu aos parlamentares querendo que eles votassem contra é um grande contrassenso, sendo que dois terços da população da Bahia vivem na pobreza. Isso são tentativas de antecipação do processo eleitoral. Mas, no momento, o brasileiro não quer saber disso. Além disso, alguns partidos deputados de oposição querem inviabilizar Bolosonaro de executar um programa social mais efetivo, boicotando a aprovação de medidas importantes", afirmou o titular da pasta federal.
Eleições
Questionado se seria candidato ao Palácio de Ondina em 2022, João Roma afirmou que esta seria a tendência, com o objetivo de defender o legado do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Bahia. Ele aproveitou para criticar novamente a gestão do governador Rui Costa (PT) devido a gargalos na educação e na segurança pública.
"Temos conversado muito sobre a minha candidatura, ampliado a presença do governo federal no estado. Penso que seria uma tendência de que eu seja candidato, mas passa por uma série de entendimentos que está sendo estabeleicido no Republicanos. Além disso, existe a estratégia nacional, de buscar a reeleição do presidente Bolsonaro, junto ao PL e o PP. Penso que o povo baiano saberá reconhecer trabalho desenvolvido para a população mais carente e é natural que o presidente tenha palanque na Bahia", disse.
"O PT está há muito tempo no poder, mas não consegue melhorar a condição da população baiana. A Bahia segue sendo destaque negativo na segurança pública e na educação. Já nós estamos vinculados a um projeto de transformação do Brasil. Não perder conquistas importantes, não retroceder. Além disso, Bolsonaro, ao invés de estar lançado obras novas, tem dado seguimento a obras que estavam fadadas ao descaso".
Relação com ACM Neto
Outrora aliado quando ACM Neto era prefeito de Salvador, ao que parece João Roma, agora, quer distância daquele que, outrora, era o padrinho político. Para o ministro da Cidadania, os dois estão em lados opostos neste momento.
"Neto escolheu o caminho dele, mas está contra o presidente Bolsonaro. Já eu vou buscar defender os interesses do presidente Bolsonaro na Bahia", reforçou.
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