O ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, admitiu à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) que o vídeo em que aparece dizendo “orar em desfavor de Xandão”, em referência ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, “foi produzido dentro das dependências do Hospital Samaritano Barra, no dia 14 de outubro, pela manhã”.
A informação consta no termo de declaração enviado pela Seap ao STF. Moraes havia determinado que a secretaria respondesse em que circunstâncias o vídeo havia sido gravado até esta terça-feira (19). O Hospital Samaritano também foi questionado pelo ministro e enviou as respostas. A unidade de saúde disse que “somente tomou conhecimento da gravação (do vídeo) a partir do recebimento de ofício da Justiça” e que “a partir da análise da gravação, pelo fundo exibido, pode ter sido feita dentro do quarto particular em que o paciente se encontrava”.
O hospital ainda alegou que o “vigilante particular não tem condições materiais nem poderes para realizar revistas íntimas de acompanhante, nem, muito menos, revistar advogados. Por isso, na petição anterior, este hospital havia requerido à Polícia Federal o envio imediato de escolta oficial para fazer a segurança do paciente, o que lamentavelmente não foi atendido”.
No documento, também consta que Roberto Jefferson recebeu alta no dia 6 de outubro, mas ficou aguardando a escolta da Polícia Federal para retornar ao presídio até o dia 14.
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