Presidente nacional do DEM, ACM Neto afirmou que o impeachment de Jair Bolsonaro não está no radar do partido. Nos dias seguintes ao 7 de setembro, quando Bolsonaro deu novamente declarações golpistas, siglas como PSD, PSDB e Solidariedade passaram a engrossar o movimento pelo impedimento do atual presidente.
“O partido compreende que existem neste momento outras pautas que são prioritárias para o debate interno do partido e do próprio país”, diz ACM, que admitiu ter rejeitado o convite para assumir um ministério no governo Bolsonaro.
O ex-prefeito de Salvador concorda que Bolsonaro ultrapassou todos os limites com a fala na terça-feira, mas defende que a nota emitida em "declaração à nação", redigida pelo ex-presidente Michel Temer, trouxe um "sentimento de conforto e segurança" à sociedade.
Se as condutas futuras do presidente serão norteadas pelos princípios enaltecidos no texto, para Neto, só o próprio Bolsonaro poderá mostrar. No entanto, ressalta que os brasileiros esperam do chefe do Executivo agora uma posição muito mais "firme".
"Só quem pode falar o que vai acontecer é o próprio presidente. A expectativa de qualquer brasileiro que reflita com bom senso é que a carta seja uma expressão de uma postura firme a partir de agora [..] Evidente que caberá ao presidente, com seus atos e palavras, confirmar ou não o que estava escrito na carta", completa.
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