O policial militar Lázaro Alexandre, conhecido nas redes sociais como Tchaca, foi preso nesta quarta-feira (9) junto a outros quatro colegas de farda, suspeitos de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro por meio de rifas ilegais promovidas na internet.
Com mais de 160 mil seguidores no Instagram, Thaca usava sua influência para divulgar rifas de centavos com prêmios atrativos — como veículos de luxo — e atrair um grande número de participantes. Segundo a Polícia Civil, os sorteios eram manipulados e os prêmios, muitas vezes, entregues a integrantes da própria organização, com o intuito de dar aparência de legitimidade ao golpe.
Além de Thaca, também foram detidos o cabo Paim e os soldados Maximiano e Alan, apontados como operadores ativos da fraude. A investigação indica que os policiais ofereciam proteção ao esquema, compartilhavam informações privilegiadas e, em alguns casos, atuavam diretamente na execução das rifas fraudulentas.
A operação é mais uma etapa das ações de repressão ao uso ilegal de sorteios em plataformas digitais como fachada para crimes como lavagem de dinheiro e associação criminosa. A Polícia Civil ainda apura o envolvimento de outras pessoas, inclusive fora do ambiente policial, que possam ter se beneficiado do esquema.
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