A criminalidade tem se espalhado pelo interior da Bahia, alcançando até mesmo pequenas cidades do sertão, como Várzea Nova, Irecê e Cafarnaum. Facções criminosas, antes restritas à capital, agora dominam o tráfico de drogas nesses municípios, impondo toque de recolher e elevando os índices de homicídios. O medo tomou conta da população, que se sente abandonada pelo poder público.
A cidade de Jequié, no sudoeste da Bahia, se tornou o exemplo mais alarmante dessa escalada de violência, sendo considerada a mais violenta do Brasil, com índices de homicídios que superam muitas das maiores capitais do país. Moradores relatam o aumento de assassinatos, assaltos e a presença constante de criminosos nas ruas. "Depois das 20h, ninguém mais sai na rua. Estamos reféns da violência", desabafa um morador local.
O impacto da criminalidade também é forte em cidades do sertão como Várzea Nova e Cafarnaum, onde a presença de facções tem gerado um clima de constante insegurança. Essas facções se aproveitam da falta de estrutura policial para expandir suas ações, enquanto o poder público, muitas vezes ausente, não consegue conter o avanço do crime.
Em Feira de Santana, segunda maior cidade do estado, os homicídios também cresceram de forma alarmante, colocando o município entre os mais violentos do Brasil. A expansão do crime para o interior é um reflexo da falta de investimentos em segurança pública durante quase 20 anos de governos do PT na Bahia. O déficit de policiais, a ausência de políticas de inteligência e o fortalecimento das facções são frutos de uma gestão que não priorizou o combate ao crime. Mesmo diante do cenário crítico, o governador Jerônimo Rodrigues não tem adotado medidas eficazes para enfrentar a violência, repetindo a postura inerte de gestões anteriores.
Enquanto isso, a insegurança só cresce e os baianos vivem sob o domínio do medo.
Deixe sua opinião!
Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.
Sem comentários
Seja o primeiro a comentar nesta matéria!
Carregando...