Pelo menos 15 pessoas foram presas nesta terça-feira (10) durante a "Operação Overclean", deflagrada pela Polícia Federal em colaboração com o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal e a Controladoria-Geral da União.
A operação, que aconteceu em cinco estados, mira uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações, desviar recursos públicos, cometer corrupção e praticar lavagem de dinheiro.A quadrilha é investigada por movimentar cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos somente em 2024. A operação, que visa desmantelar o esquema, envolveu 17 mandados de prisão preventiva, 42 mandados de busca e apreensão e ordens de sequestro de bens. As ações ocorreram na Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
Cidades Alvo da Operação
Em Salvador, 26 dos 59 mandados foram cumpridos. Os nomes dos investigados, cujas prisões foram determinadas, são:
Sequestro de Bens e Desdobramentos
A PF informou que foram sequestrados R$ 162 milhões em bens, incluindo três aeronaves, imóveis de alto padrão, três embarcações e diversos veículos de luxo. Além disso, oito servidores públicos foram afastados.
A investigação conta com a cooperação internacional por meio da Agência Americana de Investigações de Segurança Interna (HSI). Segundo as apurações, a organização criminosa direcionou recursos públicos de emendas parlamentares e convênios para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais, através de superfaturamento em obras e desvio de recursos. O esquema afetou diretamente o DNOCS e outros órgãos públicos, e os crimes investigados incluem corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, além de lavagem de dinheiro.
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