RJ: Corpo de criança é achado em lixeira com mais de 30 facadas

Pedreiro Edilson Amorim dos Santos Filho foi preso pelos crimes de estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver
Por: Brado Jornal 29.mai.2024 às 16h46
RJ: Corpo de criança é achado em lixeira com mais de 30 facadas
Reprodução/Redes Sociais

O pedreiro Edilson Amorim dos Santos Filho, de 47 anos, preso pela morte da menina Sophia Ângelo Veloso da Silva, de 11 anos, confessou o crime, segundo o delegado Felipe Santoro, titular da 37ª DP (Ilha do Governador). Ele foi preso em flagrante por estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver.

Ainda de acordo com os agentes, ele agiu com "extrema agressividade e crueldade". A criança levou, pelo menos, 35 facadas: na nuca, no peito, nas pernas e nas costas.

O corpo de Sophia foi encontrado em uma caçamba de lixo na Ilha do Governador na terça-feira (28). Edilson é irmão da ex-madrasta de Sophia.

“Ele demonstrou extrema crueldade e agressividade ao desferir , aproximadamente, 35 golpes de facas contra a criança. Após o crime, ele planejou como ocultaria o corpo e decidiu dispensá-lo em uma caçamba de lixo para garantir sua impunidade pelos crimes, já que o lixo daquela caçamba seria triturado na usina do Caju e seria muito difícil a localização do corpo”, disse o delegado Felipe Santoro.

O delegado aguarda os laudos finais da perícia para saber alguns detalhes.

Os parentes de Sophia, que havia desaparecido na última segunda-feira (27) e foi encontrada morta na tarde desta terça (28), dentro de uma caçamba de lixo, na Ilha do Governador, foram ao Instituto Médico Legal (IML) do Centro do Rio. Eles cuidam dos trâmites para a liberação do corpo.

“Tá dolorido, estou destruído. Ele não merecida estar aqui pelo que ele fez com a minha filha. Ele não merece perdão. Todo mundo amava a minha filha. Ele arrancou uma parte de mim. É um buraco que ficou no meu peito que vai demorar para ser tampado, se é que será tampado”, afirmou Paulo Sérgio da Silva, pai da menina.

No final da tarde desta terça, sob protestos e xingamentos, Edilson deixou a delegacia em um veículo blindado. Revoltados, moradores tentaram linchá-lo. Ele deixou a 37ª DP pouco depois das 17h30 e passou a noite na Polinter, na Cidade da Polícia.



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