A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia será a relatora do inquérito que apura fake news sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. A investigação foi instituída a partir de pedido do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
Entre os alvos, estão o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e o influenciador digital Pablo Marçal. Segundo a Polícia Federal, todos postaram conteúdos falsos sobre as chuvas.
A investigação foi instaurada após Bolsonaro, Cleitinho e Marçal publicaram críticas à atuação do Exército no atendimento às vítimas. Eles afirmaram que em vários locais não viram a presença de militares.
Outra suposta notícia falsa que o governo também combatendo é sobre a retenção de caminhões com donativos ao Rio Grande do Sul.
Agentes da ANTT multaram caminhões que levaram donativos ao estado e isso foi visto por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro como uma forma de intimidação. O assunto dominou o debate público nas redes sociais ao longo desta semana.
Em entrevista ao Meio-Dia em Brasília, Marçal negou que tivesse divulgado notícias falsas em seus canais digitais.
“Me incomoda [ser chamado de divulgado de fake news] pelos outros que são fracos. Mas para mim não vai mudar nada. É fácil você descer de um lugar, pegar um cachorro e levar o cachorro para Brasília e dizer que fez alguma coisa”, disse Marçal, em referência à primeira-dama Janja, que foi ao Rio Grande do Sul e adotou uma cadela e tem feito do ato uma peça de propaganda política.
“Estamos fazendo um terror para ajudar. Não estamos precisando de ajuda, (o governo) só não pode atrapalhar. Governo tem que abençoar o pobre e não atrapalhar os ricos. Bom governo não atrapalha”, declarou.
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