A Polícia Federal realizou nesta terça-feira (12) 4 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais contra suspeitos de hackear o perfil da primeira-dama Janja Lula da Silva. A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O perfil de Janja no X (ex-Twitter) foi invadido na noite de segunda-feira (11).
O ataque foi anunciado pela própria conta, às 21h37. Na mesma data, a Secretaria de Comunicação Social informou que a PF havia conseguido interceptar a conta, inviabilizando o acesso do hacker. O perfil da primeira-dama segue sem nenhuma postagem desde então.
Na segunda-feira (11), o X foi notificado extrajudicialmente pela Advocacia Geral da União. O órgão pediu o congelamento da conta “@JanjaLula” até a conclusão das investigações e a preservação de registros relativos ao perfil.
Em seu Instagram, a primeira-dama classificou a invasão como “ataque de ódio“, “misógina” e “violenta“, nesta terça-feira (12). “Posts machistas e criminosos, típicos de quem despreza as mulheres, a convivência em sociedade, a democracia e a lei“, disse a respeito das publicações que foram feitas em sua conta no X.
“A realidade é que a internet é um espaço potente para o bem e para o mal. E é comprovado que nós, mulheres, somos as que mais sofrem com os ataques de ódio aqui nas redes. O que eu sofri ontem é o que muitas mulheres sofrem diariamente.”
Além dos xingamentos a Janja e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as publicações tiveram como alvo o ministro Alexandre de Moraes. O ministro não se pronunciou sobre o caso.
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