O deputado estadual Kleber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como Binho Galinha, é apontado pela Polícia Federal como suspeito de chefiar uma milícia em Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador.
A operação da PF foi deflagrada nesta quinta-feira (7) e, além do parlamentar, outras 14 pessoas são investigadas - entre elas, três policiais militares que seriam o responsáveis por formar o "braço armado" da milícia. O trio está na Coordenadoria de Custódia Provisória, à disposição da Justiça, conforme a corporação.
Conheça o deputado investigado:
Entenda o caso
Binho e outras 14 investigados tiveram mais de R$ 200 milhões das contas bancárias bloqueadas nesta quinta-feira (7), quando foi deflagrada a operação da Polícia Federal em parceria com outros órgãos e instituições, incluindo o Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Segundo a PF, o grupo é investigado por lavar dinheiro de jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada, desmanche de veículos e outros crimes.
Ao longo das investigações, ainda foram apontados que os suspeitos tinham:
Além dos R$ 200 milhões, outros bens foram bloqueados e mandados de busca e apreensão foram expedidos - inclusive em fazendas e outros imóveis do deputado. Confira:
Em nota, o parlamentar informou que está à disposição da Justiça e que os fatos serão esclarecidos. Além disso, afirmou que as atividades legislativas seguirão sem alterações nos próximos dias. Confira íntegra abaixo:
"Tendo em vista as denúncias feitas pelo Ministério Público Estadual (MPE) e que a pedido da Justiça estão sendo apuradas, com ações no dia de hoje (07) pela Policia Federal, Receita Federal, e o próprio MPE em Feira de Santana e região, o deputado estadual Binho Galinha vem a público esclarecer que está a inteira disposição da Justiça da Bahia, e que tudo será esclarecido no momento próprio. Mantemos nossas atividades pessoais e legislativas sem alteração. Confio na Justiça e estou à disposição para dirimir dúvidas e contribuir quanto a transparência dos fatos. No mais dizer que nosso jurídico está tomando as devidas providências para junto a Justiça prestar os esclarecimentos."
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