Na semana em que o ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa, disse “fui” para a violência no estado, uma megaoperação policial deixou mais seis homens mortos, na manhã desta sexta-feira (22), em Salvador.
A megaoperação policial intitulada “Saigon” foi realizada para cumprir 43 mandados de prisão e busca e apreensão contra um grupo suspeito de tráfico de drogas e envolvimento em mais de 30 homicídios na região de Águas Claras, em Salvador. Durante a operação, além dos seis homens quem morreram em confrontos com os policiais, 15 pessoas foram presas.
Entre os indivíduos mortos, destaca-se Eduardo dos Santos Cerqueira, conhecido como “Firmino”, apontado como um dos líderes do tráfico de drogas no bairro. Ele é considerado o mandante de diversos homicídios ocorridos na localidade.
Outro investigado que veio a óbito é Gilmar Santos de Lima, também conhecido como “Capenga”, responsável pela gerência do tráfico na região de “Casinhas”, em Águas Claras. Ambos possuíam extensas fichas criminais, com passagens por tráfico de drogas e homicídio.
Além das prisões e confrontos fatais, a mãe e a esposa de “Capenga” também foram detidas durante a operação. A primeira estava portando drogas e R$ 8 mil em dinheiro, enquanto a segunda foi encontrada com uma arma.
A megaoperação “Saigon” é resultado do trabalho investigativo conduzido por equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ao longo de mais de um ano. Durante esse período, foram coletadas informações de campo, além da utilização de análises de dados de Inteligência e técnicas investigativas modernas.
Em reportagem do G1, a diretora do DHPP, delegada Andréa Ribeiro, explicou: “Esse grupo é responsável por mais de 30 homicídios. É uma operação resultante do trabalho investigativo de mais de um ano conduzidas por equipes do DHPP, que reuniram informações de campo e utilizaram análises de dados de Inteligência e técnicas investigativas modernas, reunindo elementos de prova contra a atuação dos criminosos e permitindo a representação por medidas cautelares de prisão e busca e apreensão contra integrantes da organização“.
Os indivíduos presos foram encaminhados para a sede do DHPP, onde ficarão à disposição da Justiça. Um dos mandados de prisão foi cumprido no sistema prisional contra um suspeito de homicídio. Todo o material apreendido durante a operação será encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).
A megaoperação contou com a participação de equipes de diversos departamentos da Polícia Civil, bem como agentes das polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal.
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