Investigada por estelionato é morta no interior da Bahia

Maqueila Bastos foi morta com tiros de diferentes calibres na cidade de Canarana, onde estava havia poucos dias
Por: Brado Jornal 11.mai.2023 às 16h24 - Atualizado: 11.mai.2023 às 16h36
Investigada por estelionato é morta no interior da Bahia

Conhecida por ser investigada pela prática constante do crime de estelionato na Bahia, Maqueila Santos Bastos foi morta a tiros na cidade de Canarana, no norte da Bahia, na madrugada desta quinta-feira (11).

Ela também foi indiciada por participação na morte do empresário Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe. O envolvimento, no entanto, foi descartado em fevereiro deste ano, quando o laudo pericial apontou que Leandro cometeu suicídio.

A Polícia Civil informou que Maqueila foi encontrada com as mãos amarradas e sem vida em uma estrada vicinal que dá acesso ao povoado de Baixa do Vigário. Cartuchos de três armas diferentes foram encontrados junto ao corpo dela.

Testemunhas informaram que Maqueila estava havia poucos dias no povoado de Capivara, que também fica na zona rural de Canarana. Não há detalhes sobre quem cometeu o assassinato, nem a motivação, que serão apuradas pela delegacia da cidade.


Quem era Maqueila?

Maqueila Santos Bastos foi morta aos 32 anos. A Polícia Civil nunca soube precisar a quantidade de inquéritos de estelionato a que ela respondia. No entanto, em março de 2022, delegada Francineide Moura revelou que a baiana fez muitas vítimas.

"Eu fiz um procedimento em 2020, ela tinha alugado um carro e não tinha devolvido. Depois nós descobrimos antecipações, por exemplo, um macbook que ela teria comprado e não fez o pagamento, compras de celulares. Não foi uma queixa nem duas, apareceram várias denúncias contra Maqueila na delegacia”, disse à época.

Maqueila foi presa temporariamente várias vezes, mas sempre acabou solta para responder em liberdade. Em uma das prisões, em 2021, ela conheceu Shirley da Silva Figueredo, esposa de Leandro, que foi presa crime de sequestro e extorsão em 2001.

Na prisão, as duas iniciaram uma amizade, que era desaprovada pela empresário. Quando foram soltas em condicional, Shirley passou a responder em prisão domiciliar, e empregou Maqueila na pousada do marido.



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