A Polícia Federal do Rio de Janeiro e o Exército Brasileiro realizaram na manhã desta quarta-feira (15) a maior apreensão de armas de fogo da história da PF no estado, segundo a própria corporação. Foram 68 fuzis, 12 revólveres de calibres restritos, 204 carregadores de fuzis e milhares de munições de diversos calibres, incluindo restritos.
Ao todo, quatro pessoas foram presas. São responsáveis e funcionários de lojas que atuavam ilegalmente em Nova Iguaçu. Entre eles está um policial federal aposentado. A Operação recebeu o nome de ‘Desarmada’ e foi coordenada pela PF com o Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 1ª Região Militar do Exército.
A ação foi uma consequência de informações que indicavam a venda ilegal de armas em lojas que a autorização de comercializar armas de fogo, acessórios e munições (Certificado de Registro) suspensa por ter desrespeitado as normas.
A PF lista três crimes dos quais os alvos poderão ser acusados. O mais grave deles, com pena de até 12 anos de cadeia, é o crime de comércio ilegal de armas de fogo, munição e acessório. Eles também podem ser acusados pelo crime de posse ilegal de armas de fogo, munição e acessório de uso restrito, previsto no artigo 16 do Estatuto do Desarmamento com pena máxima de seis anos. Se a arma tiver uso permitido, a pena cai pela metade.
Um dos agravantes para as duas lojas que funcionavam de forma ilegal é o fato de que foram encontradas e apreendidas armas que não poderiam estar lá, pois não estavam no acervo do Exército. A listagem dos militares é pré-requisito para que uma arma de fogo seja vendida no país.
Após a operação, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se manifestou no Twitter sobre o assunto.
“Armas e munições ilegais apreendidas hoje no Rio. Para onde iria esse arsenal ? Estamos combatendo as organizações criminosas, de todos os tipos, todos os dias.”
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