O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, vai reabrir o caso Adélio Bispo de Oliveira, afirmou o advogado Frederick Wassef ao site Metrópoles. Adélio é o autor da facada que o então candidato à Presidência Jair Bolsonaro sofreu em 2018, durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
À reportagem, Wassef classificou a medida como “uma vitória do Brasil e da democracia”. Segundo ele, todas as evidências coletadas pela Polícia Federal (PF) desde o atentado e novas informações poderão ser usadas na reabertura do caso.
Adélio foi indiciado pela PF pelo crime de “atentado pessoal por inconformismo político” com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional. Ele é detento da Penitenciária Federal de Campo Grande.
O artigo da LSN diz o seguinte: “Devastar, saquear, extorquir, roubar, seqüestrar, manter em cárcere privado, incendiar, depredar, provocar explosão, praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas. Pena: reclusão, de 3 a 10 anos.”
O atentado à faca ocorreu em 6 de setembro de 2018, durante uma caminhada que Bolsonaro realizava com apoiadores de sua campanha, em Juiz de Fora. O então presidenciável foi atingido na região do abdômen, enquanto era carregado por um simpatizante.
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