Neste domingo (13), mais de 13,7 milhões de equatorianos foram às urnas para decidir se reelegeriam o presidente Daniel Noboa para um mandato completo (2025-2029) ou se a vitória seria da candidata oposicionista. O pleito ocorreu em um contexto de fortes medidas de segurança, com a presença massiva das forças de segurança: quase 60 mil policiais e cerca de 40 mil militares foram destacados para proteger as seções de votação.
Apesar da tensa atmosfera, marcada pela violência crescente no país, que resultou na declaração de um estado de "conflito armado interno" em 2024, a eleição transcorreu sem incidentes graves. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a participação foi expressiva, com 83,76% dos eleitores comparecendo às urnas.
Desde o início do ano, o Equador enfrenta uma escalada do crime organizado, colocando o país entre os mais afetados pela violência na América Latina. Noboa, que assumiu a presidência em um contexto de insegurança, adotou medidas drásticas para combater as facções criminosas, mas a situação continua a desafiar o governo. Este pleito, portanto, não é apenas sobre escolhas políticas, mas também sobre a continuidade de um combate cada vez mais acirrado contra o crime e a violência.
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