Na madrugada de sexta-feira (3), agentes do CIO (Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários da Coreia do Sul) tentaram cumprir o mandado de prisão contra Yoon Suk-yeol, presidente suspenso do país. No entanto, mais de 1.000 de seus apoiadores, além de militares e seguranças pessoais, impediram a entrada dos investigadores em sua residência, frustrando a operação.
A prisão de Yoon foi autorizada pela Justiça sul-coreana no final de dezembro, após a declaração de lei marcial em dezembro, da qual o presidente é acusado de abuso de poder. No entanto, ao chegarem à casa do político, os agentes se depararam com uma resistência considerável e precisaram abandonar a operação cerca de cinco horas depois.
Em comunicado, o CIO informou que, devido à resistência, o cumprimento do mandado se tornou "praticamente impossível" e que preocupações com a segurança dos agentes levaram à suspensão temporária da ação. O órgão afirmou que revisará as próximas etapas, com o mandado ainda válido até segunda-feira (6.jan).
A defesa de Yoon, por sua vez, argumenta que o mandado de prisão é "ilegal" e "inválido". Seus advogados pediram à Corte Constitucional que suspenda a execução do mandado, enquanto o político enfrenta também um processo de impeachment, aprovado pelo Parlamento sul-coreano no mês passado.
Yoon é investigado por incitação à rebelião e abuso de poder devido ao manejo da lei marcial, e um novo pedido de prisão poderá ser emitido após o prazo de 48 horas de detenção preventiva, caso a Justiça siga com a acusação.
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