Rebecca Cheptegei, uma respeitada maratonista ugandense, chocou o mundo ao perder sua vida de forma trágica. A atleta, que havia competido na Olimpíada de Paris no mês passado, foi queimada pelo namorado e faleceu dias depois. A Federação de Atletismo de Uganda confirmou a triste notícia na rede social X (antigo Twitter), na última quinta-feira, 5 de setembro.
Em uma declaração comovente, a federação expressou suas condolências: “Estamos profundamente tristes em anunciar o falecimento de nossa atleta, Rebecca Cheptegei, no início desta manhã, que tragicamente foi vítima de violência doméstica.” Cheptegei tinha 33 anos e sua morte levantou um debate importante sobre a violência contra as mulheres.
Rebecca Cheptegei era mais do que uma maratonista; ela era um símbolo de determinação e resiliência. Competindo em nível olímpico, Cheptegei representava Uganda com orgulho e dedicação. A trágica perda abalou profundamente o mundo do atletismo e gerou comoção entre seus seguidores e colegas atletas.
Cheptegei morava no Quênia, onde foi vítima de uma brutal agressão. No último domingo (1), seu namorado, Dickson Ndiema, invadiu sua casa no Condado de Trans Nzoia, no oeste do país, com um galão de gasolina. Após um desentendimento sobre terras, ele a encharcou com o combustível e ateou fogo. Cheptegei sofreu queimaduras em 75% do corpo e faleceu devido à falência múltipla dos órgãos.
A morte de Rebecca Cheptegei gerou uma onda de solidariedade e indignação no mundo esportivo. A Equipe Olímpica Queniana também confirmou a morte da atleta e manifestou seu luto. Mensagens de pesar e pedidos de justiça inundaram as redes sociais, destacando a urgência em abordar a violência doméstica.
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