Os grupos terroristas palestinos Hamas e Jihad Islâmica reivindicaram nesta segunda-feira (19) a responsabilidade pela explosão de uma bomba perto de uma sinagoga em Tel Aviv, cidade localizada na costa israelense.
A polícia de Israel e a agência de inteligência Shin Bet descreveram o incidente como um ataque terrorista. O homem que carregava a bomba foi morto, e um pedestre ficou ferido no incidente, que ocorreu no final do domingo, segundo a polícia local.
Os terroristas afirmaram em nota que suas operações de martírio dentro de Israel voltariam a ocorrer enquanto a política de “massacres” e “assassinatos” da ocupação continuasse, referindo-se à ofensiva de Israel em Gaza e ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em 31 de julho, em Teerã.
Até o momento, Israel não reivindicou nem negou a responsabilidade pela morte de Haniyeh na capital iraniana.
A guerra em Gaza começou em 7 de outubro do ano passado, quando terroristas armados do Hamas cruzaram a fronteira e entraram em comunidades israelenses, matando cerca de 1.200 pessoas e sequestrando 250 reféns, conforme registros israelenses.
Desde então, a campanha militar de Israel devastou grandes áreas da Faixa de Gaza e causou a morte de pelo menos 40 mil pessoas, segundo autoridades de saúde do grupo terrorista no enclave.
A explosão em Tel Aviv ocorreu cerca de uma hora após a chegada do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, a Tel Aviv, com o objetivo de pressionar por um cessar-fogo em Gaza, buscando encerrar a guerra de 10 meses entre Israel e o Hamas.
A urgência para se alcançar um acordo de cessar-fogo aumentou em meio a temores de uma escalada em toda a região, especialmente após o Irã ameaçar retaliar Israel pelo assassinato de Haniyeh.
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