O ministro interino das Relações Exteriores do Irã, Ali Bagheri, afirmou nesta 4ª feira (7.ago.2024) que a morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi um “crime hediondo”. Durante reunião da OIC (Organização para a Cooperação Islâmica) em Jedá, na Arábia Saudita, prometeu responder Israel, responsável pelo assassinato.
Em reunião com o Secretário-Geral da OIC, Hissein Brahim Taha, o ministro pediu o apoio dos países islâmicos para atos de retaliação contra os israelenses. Em seguida, criticou os Estados Unidos e países europeus por se recusaram a condenar o ato.
“É esperado que os países islâmicos apoiem o direito inerente e legítimo do Irã de dar uma resposta legal e apropriada à agressão israelense porque a ação do Irã não visa apenas defender sua própria soberania e segurança nacional, mas também defender a estabilidade e a segurança de toda a região“, afirmou.
A Síria declarou apoio à posição do Irã. Em ligação telefônica com Bagheri, o ministro das Relações Exteriores sírio, Faisal Mekdad, condenou o que definiu como “atos terroristas do regime sionista”.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse em seu perfil no X (ex-Twitter) que o país está “preparado com força na defesa e no ataque”.
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