O partido político venezuelano Voluntad Popular disse na noite de terça-feira (30) que o regime do presidente Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda) está torturando Freddy Superlano, coordenador político da legenda sequestrado horas antes.
“Recebemos informações de fontes ligadas ao chavismo sobre a prática de tortura contra nosso coordenador político nacional Freddy Superlano, com o objetivo de fazê-lo confessar um falso plano traçado, que foi criado por porta-vozes do regime, como [o procurador-geral da Venezuela] Tarek William Saab”, escreveu o partido em comunicado publicado X (ex-Twitter).
O Voluntad Popular pediu que o escritório de direitos humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) ajude a confirmar o estado de saúde de Superlano e a “permitir que sua família e advogados o vejam e verifiquem sua integridade física”.
“Estamos muito preocupados com a repetição de práticas classificadas como crimes contra a humanidade, que estão atualmente sendo investigadas pelo Tribunal Penal Internacional”, completou, finalizando com “2 lembretes: fazer política não é crime. Crimes contra a humanidade não prescrevem”.
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