Os venezuelanos saíram às ruas na segunda-feira (29) para protestar contra a contestada reeleição do presidente Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda). Imagens de panelaços, ruas e estações policiais incendiadas, e manifestantes machucados e mortos estão sendo compartilhadas em aplicativos de mensagens e nas redes sociais.
As manifestações foram iniciadas depois que o CNE (Colégio Nacional Eleitoral) declarou a vitória de Maduro, com 51% dos votos. Seu maior opositor, Edmundo González Urrutia (Plataforma Unitária Democrática, centro-direita), teria recebido 44% dos votos, segundo a autoridade eleitoral venezuelana.
O Observatório de Conflitos da Venezuela registrou 187 protestos em 20 Estados do país até às 18h locais (19h em Brasília) de segunda-feira (29). Também relatou forte repressão de grupos paramilitares e forças de segurança.
“Exigimos que as autoridades venezuelanas garantam o direito à manifestação e expressão pacífica de todas as pessoas. Instamos também a população a exercer os seus direitos de forma pacífica”, apelou nas redes sociais.
Os números de mortos e feridos divergem. Até a publicação deste texto, não foram divulgados dados oficiais.
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