O governo do presidente Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda) determinou a expulsão do corpo diplomático de 7 países da América Latina 1 dia depois de ter sido declarado vencedor nas eleições presidenciais realizadas no domingo (28). A medida foi anunciada nesta segunda-feira (29) pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil.
Os países afetados pela decisão são: Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai. Os diplomatas e funcionários das embaixadas e consulados desses países têm 48 horas para deixar a Venezuela.
A expulsão dos diplomatas se dá depois de os governos desses países terem contestado a legitimidade da reeleição de Maduro, expressando preocupação com a falta de transparência do processo eleitoral.
“A Venezuela expressa a sua mais firme rejeição às ações e declarações interferentes de um grupo de governos de direita, subordinados a Washington e abertamente comprometidos com os mais sórdidos postulados ideológicos do fascismo internacional”, disse Gil, por meio do seu perfil no X (ex-Twitter).
O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) declarou Maduro como vencedor da eleição com 57% dos votos. A oposição, no entanto, denuncia fraude e não reconhece o resultado da votação.
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