O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu “respeito pela vontade popular” depois de ter a reeleição anunciada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela. Maduro concorreu no pleito contra nove candidatos, entre eles o representante da oposição majoritária, Edmundo González Urrutia.
"É isso que peço como presidente, respeito pela Constituição, pelos poderes públicos e pela vida soberana da Venezuela, respeito pela vontade popular (…) Vou defender a nossa lei e o nosso anseio", afirmou o presidente venezuelano aos apoiadores que se reuniram perto do palácio presidencial para ouvir seu discurso.
Maduro prometeu que, com este resultado, dará “toda a sua vida para realizar todas as mudanças” que a Venezuela precisa. O país vive uma intensa crise econômica há vários anos, com inflação alta e problemas graves de abastecimento de itens básicos.
O ditador venezuelano ainda garantiu que trabalhará no seu terceiro mandato “para resgatar todos os direitos violados pela guerra econômica”, em referência às sanções impostas por numerosos países nos últimos anos, especialmente pelos Estados Unidos. Por fim, considerou que sua reeleição “é o triunfo da paz, da estabilidade, do ideal republicano e dos ideais de igualdade”.
Segundo o relatório preliminar do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Maduro foi reeleito neste para seu terceiro mandato consecutivo com 5.150.092 votos (51,2%), enquanto Urrutia obteve 4.445.978 votos (44,2%). A oposição, porém, afirma que Urrutia teria vencido o pleito com 70% dos votos.
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