O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, classificou nesta segunda-feira, 1, de “circo” a preocupação expressa por governos internacionais após a exclusão da opositora Corina Yoris das eleições de 28 de julho.
“Começou o circo, começou a campanha, há nervosismo em Washington, há nervosismo nos sobrenomes da oligarquia, há nervosismo na direita regional, deixem de ser nervosos”, “A Venezuela tem o sistema eleitoral mais confiável, transparente e auditado do mundo, e o que vai acontecer está marcado entre o céu e a terra, parem com as campanhas”, salitentou Maduro.
Em 25 de março, a opositora de Maduro declarou que estava sem acesso ao sistema do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) e não conseguia realizar sua inscrição para o pleito de 28 de julho. No dia seguinte, em 26 de março, o Itamaraty divulgou uma nota em que expressa preocupação com o processo eleitoral do país. Segundo o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, o impedimento configura uma violação ao Acordo de Barbados, no qual a Venezuela assegura a realização de eleições livres em troca do fim das sanções ao petróleo local.
“O Brasil está pronto para, em conjunto com outros integrantes da comunidade internacional, cooperar para que o pleito anunciado para 28 de julho constitua um passo firme para que a vida política se normalize e a democracia fortaleça na Venezuela”, afirmou o ministério.
O presidente Lula (PT) classificou como “grave” o impedimento à candidatura de Yoris ao pleito presidencial. Em uma coletiva de imprensa conjunta com seu contraparte francês, Emmanuel Macron, que pediu a “restauração” da possibilidade de sua participação.
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