O número de mortos por causa dos incêndios florestais que atingem o Chile desde quinta-feira (1º) chegou a 112, segundo o Serviço Legal Médico do país. O órgão disse que 32 das vítimas já haviam sido identificadas até a noite de domingo (4).
A expectativa é que a quantidade de mortos aumente, à medida que os serviços de emergência consigam acessar as áreas afetadas.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, declarou, na noite de sexta-feira (2), emergência nas províncias de Valparaíso e Marga Marga, as mais afetadas.
No sábado (3), a ministra do Interior do Chile, Carolina Tohá, reuniu-se com integrantes do Senapred (sigla em espanhol para “Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres”) para discutir medidas de combate aos incêndios.
“Depois do terremoto de 2010, os incêndios florestais em Valparaíso são a situação de emergência que mais vítimas gerou no Chile nos últimos tempos”, disse Carolina Tohá, em entrevista a jornalistas.
Conforme a ministra, grande parte da região incendiada, no centro do país, não é acessível. “Consequentemente, não temos um levantamento completo das vítimas nem das casas e infraestruturas danificadas”, declarou Tohá.
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